O cigarro não vai me salvar, mas não sei mais se o que eu procuro é salvação, alivio ou redenção, ilusão ou mera distração. No fim desse minuto não será mais o dia que era há meio minuto. Veja só, tempo voa, visto assim. Mas eu tive outras 23 horas para dizer aquilo que não consegui e nem ao certo sei se ao modo certo tentei. Parece que faço tudo no impulso, ou no susto. Não consigo manter o planejado, cumprir o combinado, evitar o praguejado. Entenda como quiser. Se é que a intenção é entender. No fim das contas tudo o que faço, faço para matar o tempo.
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