Eu estou doente, de verdade. Doente de tanto pensar, de tanto forçar a barra. Fome. Vê se pode, era para ser dramático isso aqui e do nada tudo o que preciso é de comer. Olha que coisa fútil, comer. Hoje em dia seria muito mais comovente dizer quanta falta faz, blábláblá. Mas do nada me deu fome, fome incontrolável, vontade de encher o bucho de comida boa, gula, comer até perder o ar. Eu estou doente, é verdade. Mas ficar sem dormir ou comer, não ira me salvar. Tenho que te evitar e não me evitar, morte. Faz de conta que eu sou vida, nessa analogia barata. Vou ir comer. Se cuida, amo você.
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