sábado, 25 de fevereiro de 2012
Pouscos entende - Releitura - Ninguém entende
Espanhola
saiba que só te amo se for chorar, pois o choro é a forma mais bela de
demonstrar um sentir qualquer. As lágrimas de hoje podem não significar nada
amanha, ou podem muito bem ficar para todo o sempre. Meu amor envolve até a
áurea meu orgulho, vai além do imaginável, transcende os pelos. Por isso chore.
Espanhola, diga-me o motivo real do seu pranto, chora por saber que te amo;
chora por que creio bem mais em tuas lagrimas, do que em suas palavras. É algo
para comemorar ou desmoronar? Parte de mim não mais se importa, por isso chore.
Todo dia é assim, meus pensamentos
fugindo dos seus, novas lembranças tentando te tirar do foco. Toda noite é
assim, muitos rabiscos a te procurar, em lacunas não preenchidas em meu épico
instinto de causa sem consequência. Eu caçador de mim, me faço vítima e
culpado, certo e errado. Humano, herói, covarde sempre em cena. Procurei em
passos apagados um escuro sem coroa ou carga, por mil milhas sem encontrar-te. Espanhola
te amo, te amo se for chorar, te amo. Evidentemente sou cruel e prepotente, te
amo mesmo que não chores, mas te amo em silêncio. Meu amor envolve bem mais que
qualquer releitura, sem terceiras intenções.
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