Odette, eu tenho andado muito dentro de mim. Olhando para o
nada, pensando no que vier à cabeça, assuntos aleatórios, sem pressão. Tem sido
uma calmaria acolhedora habitar meu corpo. Não estou mais sofrendo, nem estou
mais ausente. Eu estou aqui, agora, aqui dentro de mim. Isso é muito bom.
Alívio, essa palavra caí bem, combina com a situação. Tenho lido e relido coisas
procurando vestígios seus. Enfim, esse assunto fica pra uma próxima. Ontem eu
li uma carda de alguém X para alguém Y, e vi algo que não vejo sempre, eu me vi
no texto. Senti que aquelas palavras poderiam ter sido minhas. Odette, leia o trecho
que mais me chamou atenção, e me diga depois se essas palavras não parecem ter
sido rabiscadas por mim:
“(...) Eu sei que
existem poucas pessoas no mundo que conseguem lidar com o pior que a gente tem.
Ou melhor, existem poucas pessoas no mundo que conseguem trazer o melhor da
gente, pra gente. (...)” (A. J.).
Bom, a partir de agora vou postar coisas antigas que não
constam em nenhum outro lugar. Odette, não deixe de ler.
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