sábado, 16 de fevereiro de 2013

15min para às 23h, Odette

Tudo ilusão, Odette, nenhum dos meus sonhos se realizou. E eu nem sabia que me importaria tanto assim, em não ser alguém na sua vida, sendo alguém na sua cama. Andei pensando em aleatórias: coisas; situações; canções de amor ou não. Às vezes no silêncio da noite, eu durmo. Pois quando a gente ama, é claro que quase nada fica claro. Posso até dizer, não era amor, não era, e não é e talvez nunca venha a ser. Como aquele montão de coisas que não deram certo. Odette, eu até esqueci que estava escrevendo pra você. Agora te pergunto, quando a gente se encontra, a culpa é de quem? Eu estava pensando, que eu penso demais, e ainda assim, consigo ser impulsiva. Eu penso demais em contradições, por isso sou uma bagunça. Movida à imprevistos. Mas ainda assim, não consigo entender o porquê de os meus sonhos não se realizarem. Odette, Odette, Odette seu nome rima com tantas coisas. Mas eu não rimo com nada. Por isso te escrevo coisas que, na maioria das vezes, me arrependo depois. E você nunca me responde. No fundo eu não sei. Odette, tudo é sempre ilusão de doze à zero hora, no horário de verão.

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