terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
(des)Referenciar
As pessoas são perdidas, as
pessoas são desencontradas. E eu disse Meu bem, um desamor não pode ser fatal, usando como referência, Inimigos da
HP. Tenho escrito coisas engraçadas por ai, coisas escrotas. Pois filosofar é
um barato que sai caro, e eu disse a alguém que as palavras são ingratas, e não
menti. Então eu engato a marcha e você empurra esse carro quebrado que é o
amor. O amor e suas flores, e suas cores. E quem poderia imaginar que seria
você a otária da vez? Nem eu, nem o papa. Mas segundo Bukowski “nós consumimos animais e então um de nós
consome o outro, meu amor”, e no jogo do amor ninguém nunca vence. Então o
que devemos fazer é perder o menos possível que podemos perder. Mas qual é a
graça de jogar para não ganhar e ainda assim não perder tudo? Menos às vezes é
mais, mas mais o que? Então se eu choro feito criança perdida, em contra
partida, eu ganho o momento, ganho a oportunidade inoportuna de lavar a alma,
de molhar os cílios de afogar-me em mim. E você deveria permitir-se a perda,
pois somos desencontrados de natureza, sempre procurando um motivo ou dois para
deter o pranto, para não desencontrar do amor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário