quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Ao entendedor

Você escreveu, escreveu,
escreveu. E eu li, li, li. 
Acho que é um direito seu saber.
Afinal, acho importante 
a claridade, a transparência. 

Disseram-me pra 
eu crescer, e eu ri. 
Às vezes fico pensando que
as pessoas se metem mais 
do que devem aonde não devem. 

Faltaram-te palavras, 
ou sobraram-te. 
Isso é normal.

Um mês, como se fosse uma vida. 
Eu achei que fosse drama, cada um 
lida com o sofrimento da maneira 
que acha melhor, ou não. 

Eu esperava mais de você. 
Eu esperei que você fosse 
entender toda essa merda. 

Todos falam do quanto, 
ou do tanto de pessoas 
que eu acabo atropelando 
em toda essa minha correria. 

Mas ninguém vê; 
ninguém leva em consideração 
(e com isso eu nem me importo muito), 
que eu sou um ser humano também, 
que erro também, eu sofro também, 
me fodo também. E a minha conta, quem paga? Eu.

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