És
Ana, só no final. Mas como não estamos no início de nada, vejamos
se você é capaz de matar essa charada, e me tirar dessa encruzilhada,
que só me causa tamanha aflição. Falta algo nesse ar, algo no tempo, o
tempo todo. Nunca mais você. Eu não consegui chorar. Mas meu estomago
vai mal. Parece que a qualquer instante eu vou vomitar tudo aquilo que
eu fui antes de você me reinventar. Acho que eu preciso chorar. Mas
tenho medo de começar, e alagar o quarteirão.
Eu sinto sua falta, Ana, e do bolero que eu só dancei com você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário