é você, sem dúvidas.
De todos os amores
que eu perdi,
e dos amigos que se ocuparam
de outras coisas, das fases da lua,
das moedas que caíram na rua,
dos chicletes que eu me esqueci
de tirar do bolso
da calça antes de lavar.
Minha maior saudade é você!
Todas as nossas conversas
sem conclusão, todas as
desventuras da vida.
Agora eu durmo só,
eu durmo e só.
Nenhuma presença
supre a sua ausência,
minha maior saudade
certamente é você.
Eu
sempre me apegando mais
as coisas do que as pessoas,
e rindo daquilo que é mais
improvável,
remediando por causas irremediáveis.
Amei você como se ama, não
sei.
Eu não sei como se ama,
eu não sei como se faz para amar.
Você entrou na
minha vida,
e me fez perder várias noites de sono,
eu te dei leite na
mamadeira,
você agüentou minhas choradeiras,
eu ria de ti por qualquer
besteira.
De uma hora pra outra comecei a te amar,
e eu te amei de coração, eu
ainda te amo,
e sempre vou amar. Não dá pra te esquecer,
não dá pra superar o
que eu senti ao te perder,
foi um dos piores momentos da minha vida,
te abraçar
morto. A sua morte arrancou algo de mim,
algo que eu nem sei se tinha. E eu
chorei, chorei, chorei.
Não te escrevo mais com tanta freqüência,
o mundo é
louco, a vida é rude. Mas ainda sim,
eu não pude, eu não posso, eu não quero,
eu não vou te esquecer.
Minha maior saudade é você, Fred,
a melhor pessoa que já
passou pela minha cama,
que se instalou em minha vida, que iluminou a minha
casa,
que morou – ainda mora – eternamente em meu coração.
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