com o que estou lidando,
nem
para quem estou ligando.
Não posso dizer claramente o que
estou sentindo em
lugar algum,
por não saber. Ou por medo de
exteriorizar algo tão denso.
Não sei
se sinto sua falta,
ainda penso constantemente em você,
mas sem tanta euforia.
Não lembro mais ao certo coisas banais,
como o som da sua voz, da risada e de
nós.
Ou lembro tão bem que nego.
Não posso afirmar que tudo isso seja apenas
negação.
Tudo se tornou tão maior que você.
Talvez você não seja do tamanho que
eu costumava crer.
Imagina se tudo aquilo fosse fruto da minha imaginação.
Tem
vezes que parece que sim, outras que não.
Será que você consegue imaginar
o
quanto tenho sido cruel comigo,
por conta de tudo aquilo.
Agora parece que não
consigo dar
continuidade a nada, sempre decretando o fim.
Não lembro ao certo
como eu era com você.
Lembro somente que
eu também era uma bosta
contigo, eu gostava de mim.
contigo, eu gostava de mim.
Mas
você tinha algo que me segurava,
você tinha algo que não sei explicar,
sabia de
coisas que ninguém mais
teve tempo de descobrir. É estranho.
Você não sabe mais
nada de mim,
nem eu de você agora.
Essa frase eu não consegui decifrar
o que estava
escrito no papel.
Faz tanto tempo, e você nunca
mais teve uma recaída. Eu perdi
as contas de quantas vezes
me fodi nessa merda de vida.
Quando um não quer,
dois não se
comunicam.
Nunca mais estive presente
em nada, nem antes.
Tudo parece, e foi
melancolia exagerada.
Antes de você, eu tava tumultuada,
contigo dei uma
melhorada, e agora
estou aqui sem classificação.
Você me salvou de mim,
mas
quem vai me salvar de você?
Tá certo que eu arrumei do meu jeito
uma maneira
fodida de me reerguer.
E teve todo um contexto, um texto,
uma sequência de
acontecimentos.
Não se pode observar nosso caso como algo isolado.
Mas Eu nunca
mais floresci de fato.
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