quarta-feira, 8 de maio de 2013

Dezembro Amargo

São 4h da manhã, e você não precisa me acordar, porque eu não dormi. Não precisa me ligar, para me lembrar qualquer besteira que passe por essa sua cabeça estranha, porque eu to  pensando em tudo, em 15 idiomas diferentes, de trás pra frente, em espiral. Não quero o seu mal, você disse, enquanto me fodia da maneira mais filha da puta que você foi capaz de bolar. Calculando tudo com esse teu raciocínio extenso, que eu não entendi, e nem fiz questão de tentar. E o tempo que eu perdi ouvindo todas aquelas merdas que você dizia sem parar, eu não terei de volta, ainda bem. Pois não quero nada que venha ou se relacione a você, nada além de me esquecer, de que algum dia tudo o que eu quis foi estar à Zero centímetros de distância de você, e estive.

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